Primeira Expedição Paläbala - Inscrições Abertas

As inscrições para a primeira expedição Paläbala já estão abertas! Prepare-se para uma jornada única, marcada pela imersão na cultura e saberes ancestrais dos povos indígenas da Amazônia. No dia 29 de março de 2025, partindo de Oiapoque-AP, você terá a chance de explorar a Aldeia Galibi, situada no coração do território indígena, onde viverá uma experiência enriquecedora e transformadora.

Paläbala é o pioneiro projeto de turismo comunitário em terras indígenas em Oiapoque (AP). Nesta vivência única, os visitantes têm a oportunidade de explorar a Aldeia Galibi, mergulhando em sua história, estrutura social e conexão com o ambiente natural. A programação do passeio envolve atividades tanto na aldeia quanto na floresta e no rio, oferecendo um equilíbrio entre caminhadas, momentos de descanso e a apreciação da beleza exuberante da Amazônia. Uma experiência genuína e transformadora, que proporciona um olhar profundo sobre os conhecimentos e a sabedoria dos povos indígenas locais.

Garanta já seu lugar nessa expedição única, e venha fazer parte desta história de aprendizado e respeito à Amazônia!

O que significa?

Paläbala significa ‘‘borboleta’’ na língua Kali’na. Quando ela aparece, é sinal que visitantes estão chegando.

Oiapoque (AP) é um município rico em diversidade cultural, abrigando três Terras Indígenas – Galibi, Juminã e Uaçá – onde vivem mais de 10 mil indígenas das etnias Palikur, Karipuna, Galibi Marworno e Galibi Kali’na. O povo Kali’na, fundador da Aldeia Galibi, tem suas raízes na imigração de 1950, quando 36 famílias deixaram a Guiana Francesa e o Suriname para se estabelecer no Brasil. Hoje, a aldeia é um verdadeiro mosaico étnico, com descendentes dessas famílias e outros povos da região. A comunidade, que preserva suas tradições e saberes ancestrais, oferece uma imersão única no seu cotidiano e cultura por meio do percurso Paläbala.

Roteiro De 1 Dia

• Travessia de barco – Saída de Oiapoque com destino à Aldeia Galibi. Durante o percurso, paradas estratégicas em pontos de interesse sob a perspectiva da cosmologia Galibi Kali’na, com explicações sobre a relação dos povos indígenas com o território e seus mitos.

• Chegada e recepção na aldeia – Boas-vindas pela comunidade, seguida de uma breve apresentação dos acordos de convivência e respeito às tradições locais.

• Caminhada guiada pela aldeia – Conhecimento das estruturas comunitárias e apresentação das plantas utilizadas para alimentação, medicina e rituais.

• Exposição de artesanato – Demonstração das técnicas tradicionais de confecção de artesanatos e a possibilidade de interação com os artesãos locais.

• Almoço típico e descanso – Experiência gastronômica com pratos tradicionais da cultura Galibi Kali’na, seguida de um momento de descanso no kahbe (espaço coletivo tradicional).

• Trilha até o limite da Terra Indígena Galibi – Caminhada de aproximadamente 6 km por trilhas que conectam a aldeia ao território sagrado, explorando aspectos culturais, ambientais e históricos.

• Retorno ao Oiapoque – Encerramento da experiência e travessia de volta de barco.

Roteiro De 2 Dias

Dia 1

• Travessia de barco – Saída de Oiapoque rumo à Aldeia Galibi, com paradas estratégicas em locais significativos segundo a cosmologia Galibi Kali’na, explorando a relação dos povos indígenas com o território e seus mitos

• Recepção na aldeia – Boas-vindas pela comunidade, seguida de uma apresentação dos acordos de convivência e respeito às tradições locais

• Roda de conversa com os anciãos e lideranças indígenas – Compartilhamento de histórias, ensinamentos ancestrais e reflexões sobre a cultura, os desafios e a resistência do povo Galibi Kali’na

• Almoço típico e descanso – Experiência gastronômica com pratos tradicionais e momento de descanso no kahbe (espaço coletivo tradicional)

• Caminhada guiada pela aldeia – Conhecimento das estruturas comunitárias e apresentação das plantas utilizadas para alimentação, medicina e rituais

• Exposição de artesanato e pintura corporal – Demonstração de técnicas de confecção de artesanato, com a oportunidade de experimentar a pintura corporal tradicional

• Jantar coletivo – Confraternização ao redor da fogueira, com culinária típica e trocas culturais

• Pernoite em redes no alojamento coletivo – Imersão na vivência da aldeia, dormindo em redes em um ambiente compartilhado

  Dia 2

• Saída para a Ilha dos Papagaios – Travessia de barco antes do amanhecer para contemplar o nascer do sol no oceano e a revoada dos pássaros

• Parada para banho – Momento de relaxamento em uma ilha de areia, a depender da maré

• Retorno à Aldeia Galibi – Descanso no kahbe e interação com a comunidade

• Almoço típico – Nova experiência gastronômica com pratos tradicionais

• Trilha até o limite da Terra Indígena Galibi – Caminhada de aproximadamente 6 km explorando os aspectos culturais, ambientais e históricos da região

• Retorno a Oiapoque – Encerramento da experiência e despedida da comunidade

Roteiro Da Expedição - Imersão na Cultura Galibi Kali’na

A expedição é dívida em 2 dias, tendo a possibilidade de participar de ambos ou apenas em um.

Turismo de Base Comunitária: Uma Experiência Transformadora

O Turismo de Base Comunitária (TBC) vai muito além de simplesmente visitar um destino – ele conecta viajantes e comunidades locais de forma autêntica, promovendo desenvolvimento sustentável e respeito às tradições. Esse modelo de turismo fortalece a economia local ao incentivar o uso de mão de obra e fornecedores da própria região, ao mesmo tempo em que contribui para a preservação do meio ambiente e das expressões culturais.

No caso do Turismo Indígena, os próprios povos indígenas assumem o protagonismo, compartilhando sua cultura e conhecimento ancestral com os visitantes. As atividades são conduzidas de acordo com o modo de vida e o calendário social e ecológico de cada comunidade, garantindo que o turismo aconteça de maneira respeitosa e alinhada às tradições locais. Mais do que uma simples viagem, essa é uma oportunidade de vivenciar uma cultura de dentro para fora, aprendendo diretamente com aqueles que há gerações mantêm uma relação profunda com seus territórios.

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